terça-feira, 10 de maio de 2011

Velozes e Furiosos 5: Eu vi


 

Sábado fui a cinema conferir o quinto filme dessa série que eu adoro. A expectativa era grande, já que o longa resgataria os personagens mais marcantes.


<3

Então quando estava na metade do filme e eu ainda não tinha pulado na cadeira de alegria, me bateu uma tristezinha...

O quarto filme foi maravilhoso, talvez o melhor, aí vem o quinto, com grandes chances de abalar todas as minhas estruturas, e me deixa com sono? Fiquei decepcionada.

Pelo fato de terem filmado a maioria das cenas na Costa Rica e em Porto Rico por motivos técnicos dinheiro, a ambientação no Rio não fica verdadeira. É claro que para os gringos é convincente, coloque um monte de barracos de madeira colorida e pronto: Brasil!

Mas nós sabemos que não existem aqui aqueles carros que aparecem nas cenas. Prestem bem atenção neles. Posso dizer que conheço bastante de carro, mas têm uns lá que eu não saberia dizer nem que marca é.


Queria ver um baile funk

 Outro erro grosseiro foi o tratamento das falas em Português, que tiveram uma péssima interpretação, algumas horas me parecendo até dublagem. Poxa, custava contratar atores brasileiros que falassem direito?

Quanto a história, no início do filme tem um pequeno retrospecto do fim do último, Dom, Mia e Brian são procurados federais e fogem para o Brasil. A fim de conseguir dinheiro, eles acabam entrando em um esquema de roubo que dá mais que errado. O que não esperavam é que fossem reconhecidos e perseguidos pela elite policial norte americana. Aí toda a ação desenrola.




Ação que a cada minuto se distancia mais e mais daquele conceito original de rachas de rua e carros tunados.

Tá, foi meio exagero minha tristeza quase suicida do começo do post a respeito do início do filme. Tem umas cenas de ação realmente muito boas e o humor está sempre presente, principalmente com o Roman Pierce.

Mas a falta dos costumeiros super cars não satifaz, e o roteiro têm falhas, além da óbvia estereotipação do Rio de Janeiro e do Brasil.

E então de repente, não mais que de repente, o filme se transforma numa maravilha de efeitos especiais, velocidade e força. Muita força.




Sério. É SEN-SA-CI-O-NAL. Difícil falar sobre sem dar spoilers, mas prestem atenção - desnecessário o aviso, já que ficar vidrado vai ser involuntário - na cena do cofre. São aproximadamente sete minutos sem nem respirar. No final da cena, alguém no cinema gritou 'UHUL!' e foi total a identificação de todo mundo com essa externação de emoções. HAHA




O confronto entre o Dom e o 'The Rock' também é incrível. Se Vin Diesel parece grande, espere perceber que ele é pequeno perto do The Rock.




É claro que se você gosta da franquia, provavelmente gosta de ação. E é isso que o filme é, não espere muita coerência e apego a realidade.

E para finalizar, não saia correndo quando acabar o filme. No final dos créditos animados têm uma pequena continuação que é DE TIRAR AS MEIAS!

Você vai sair da sessão com a sensação que a ida valeu a pena.

Opinião de fã.

o/

Um comentário:

  1. Eu ainda não tive a chance de ver o filme, mas pensei que seria uma boa idéia conferir sua opnião. =D

    Concordo quando você diz que filmes "gringos" não têm compromisso para retratar bem o Brasil principalmente no português. Um exemplo também é visto em "O Incrível Hulk" e "Bem-vindo À Selva". Mas não tem jeito, americanos são assim mesmo. Além do mais, não pode-se esperar tanto assim de um filme de ação, né?

    Um ponto interessante que você disse foi esse distânciamento dos rachas. Eu senti isso já no 4º filme. As corridas já não eram mais pelo prazer, mas algo rotineiro como um emprego.

    Eu gostei da sua análise qualitativa do filme, tipo em "DE TIRAR AS MEIAS!". Uau! xD
    Você poderia dar uma nota de 0 a 10 para seus filmes. Acho que seria legal para sua conclusão. ;D

    Espero ver outras análises e novas interjeições. =]

    Parabéns pela sua iniciativa de fazer um blog. É legal ver alguém que fala à respeito daquilo que gosta com sinceridade.

    Beijo!

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